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~ sexta-feira, abril 29, 2005
 
Já um clássico:

Je t'aime idiot

Je t'aime idiot
Quadruple idiot
T'as rien compris
Ne te fie jamais qu'aux transparences
Apparences trop jolies
Tout semble idiot
Lorsqu'on est au
Bout de la nuit
Qui peut savoir qui sait d'avance
Ce qu'est la mélancolie
T'es qu'un idiot
Demande-moi au
Moins mon avis
Les jeunes filles ont besoin de romance
Et parfois d'insomnie
Sais-tu idiot
Que je t'aime au-
Delà de l'ennui
Pour l'amour y'a pas d'ordonnance
Ni de S.O.S. de minuit

Je t'aime idiot
Quadruple idiot
T'as rien compris
Ne te fie jamais qu'aux transparences
Apparences trop jolies
Idiote idiot
On est fait aumoins pour la vie
Ne t'embarrasse pas de nuances
Fais comme ça fais comme si

(Paroles: Serge Gainsbourg, Isabelle Adjani, musique: Serge Gainsbourg, 1983)

***

Merci, Mari =~~
~ quarta-feira, abril 27, 2005
 
Cenas de um filme inglês*

Bebo um mate, distraída, e escuto eu faço samba e amor até mais tarde, olha, é a Bebel Gilberto, então eu penso como a vida é engraçada, e em noites como essa parece até um filme, europeu, no meu caso – sempre pensativa, muitos silêncios –, ainda mais com esse friozinho, eu gosto, mas só quando não tem chuva, que nem agora, é bom. Eu tenho muito sono de manhã, é a minha música do Chico, eu sempre disse, parece que ele fez pra mim, e quando eu vi o Wado cantando ela no meio de Ontem eu sambei pensei que legal, ele também gosta dessa música. E Bebel Gilberto quase nem toca no rádio, não é muita coincidência?, ou não existem coincidências e isso é um sinal, a vida minha dizendo olha aí, não vai cair outra vez, isso de dar a cara a tapa pode ser perigoso. Vou andando e lembro da música do meu amigo, ecoando na cabeça, eu não sou capaz de dividiiiir, será que eu não sou capaz de dividir, como um dia ele me disse, mas também foi tanta coisa que ele me disse que eu nem sei, o que você acha? Tem até lugar pra sentar no metrô, o que faz parecer ainda mais um filme, mas não esses filmes de humor grosseiro e piadas gratuitas, que nem tá falando a moça do meu lado, ela não gosta daquela mulher tatuada que fazia o Saia Justa, que escreveu o filme de ontem, e olha que ela gosta da Marisa Orth e do Evandro Mesquita, como é que bons atores se prestam a um papel desses?, não, um filme profundo em que moças de fisionomia triste escrevem sabe-se lá o que no metrô, depois seguem pelas ruas da cidade olhando as vitrines, desviando das pessoas, ninguém imagina o que passa dentro de sua cabeça (talvez algum desses cronistas pós-modernos tente, para depois escrever sobre), e seguem para casa lembrando de amores perdidos, e choram pelo que não conseguem entender, até que um dia isso se torne apenas uma lembrança distante, como um filme. Europeu, é claro.

*Título de uma música gravada por Wado.
~ terça-feira, abril 26, 2005
 
Me desarmava
com suas músicas
tristes

Não me deixava
ir embora.
~ quinta-feira, abril 21, 2005
 
No meu travesseiro
lembranças, ainda,
das tuas palavras,
teu olhar perdido

Teu coração
vertia lágrimas
incandescentes
~ sexta-feira, abril 15, 2005
 
Qual foi o ponto exato em que o amor se perdeu? Em que instante o que era mágico se tornou banal, quem era única se tornou mais uma, quem ia explodir tornou-se vazio, outra vez? Onde foram parar todos os sonhos em comum nunca realizados? Talvez num limbo de desejos nunca alcançados, onde habite tudo aquilo que passou a ser de um lado só. O amor, quando resta só para um, é a coisa mais triste que existe. Tenta-se entender onde foi, pelo caminho, que tudo desandou. Quando deixaram de ser dois, mas não viraram um e um: de um dos lados, agora falta um pedaço, arrancado a fórceps, sem anestesia. Um abismo dentro do peito.
~ sexta-feira, abril 01, 2005
 
Confissão

– Fui me confessar ao mar.
– O que ele disse?
– Nada.

Lygia Fagundes Telles, Os cem menores contos brasileiros do século.

 

Lay-out por Davi Ferreira