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~ quarta-feira, fevereiro 18, 2004
 
Depois de um longo silêncio, ele finalmente me disse:

– Durante todo esse tempo, cada rosto que eu quis tocar era seu. Cada beijo eu dei foi como se fosse em você. Sempre você.

Mas não era eu. Eu estive aqui, esperando, algum dia, uma palavra redentora que fosse, algo que traduzisse um olhar à beira da cumplicidade; esperando sabe-se lá o que vindo de você. Talvez que me desse a mão, algo bobo e aparentemente sem sentido para o mundo, mas não para nós dois. Nós dois. Como eu esperei o dia em que essa expressão, dita por mim, voltasse a ter o significado de sempre. Você era uma espécie adorável de fantasma que não me deixava sozinha. Mas agora era tarde. Havia um mundo inteiro entre nós.

– Não era eu – respondi.
~ terça-feira, fevereiro 17, 2004
 
BALA
Quem lê meu blog sabe que o meu xodó é a BALA, que eu edito com o Fred. Pois ela foi indicada na categoria melhor e-zine de 2003 do prêmio Indie Destaque, da gravadora independente midsummer madness. Vota lá na gente. São várias categorias: tem, por exemplo, o Bruno Lancellotti concorrendo a melhor selo independente com a Radiola Records e o Luciano Matos concorrendo a melhor blog com seu El Cabong.
~ quinta-feira, fevereiro 12, 2004
 
Toma-me

Toma-me.
A tua boca de linho sobre a minha boca. Austera.
Toma-me agora, antes
Antes que a carnadura se desfaça em sangue, antes
Da morte, amor, da minha morte, toma-me
Crava a tua mão, respira meu sopro, deglute
Em cadência minha escura agonia.
Tempo do corpo este tempo. Da fome
Do de dentro. Corpo se conhecendo, lento,
Um sol de diamante alimentando o ventre,
O leite da tua carne, a minha
Fugidia.
E sobre nós este tempo futuro urdindo
Urdindo a grande teia. Sobre nós a vida
A vida se derramando. Cíclica. Escorrendo.
Te descobres vivo sob um jogo novo.
Te ordenas. E eu delinqüescida: amor, amor,
Antes do muro, antes da terra, devo
Devo gritar a minha palavra, uma encantada
Ilharga
Na cálida textura de um rochedo. Devo gritar
Digo para mim mesma. Mas ao teu lado me estendo
Imensa
De púrpura. De prata. De delicadeza.


- Hilda Hist, falecida no último dia 4. O (lindo) poema eu peguei daqui.
~ terça-feira, fevereiro 10, 2004
 
A quem interessar possa: o blog não morreu, meu computador que tava ruim. Em breve coisas por aqui.

 

Lay-out por Davi Ferreira