Se você ou alguém me perguntasse se eu te odeio, eu diria: não. Não acredito em ódio, pra mim é mais uma forma de paixão, uma forma que eu não quero. É coisa de quem tem medo de amar, e eu não deixo o medo me dominar. Não que eu nunca sinta medo: eu sinto, muito, o tempo todo. Mas não deixo ele me paralisar nem me deixar ressentida.
O que eu sinto, às vezes, é saudade. Mas isso não quer dizer que eu te queira aqui. Eu não quero. Eu quero aquele que me fez sorrir, que me olhava como se eu fosse especial (e eu era), que não precisava falar que estava feliz. E ele não existe mais.