Antes de ir embora, ele me perguntou: mas afinal, o que você quer? Eu, que chego a ficar horas com fome por não decidir o que vou comer, só pude dizer, enquanto ainda conseguia conter as lágrimas: não sei.
Mas se ele quisesse realmente saber a verdade, eu teria respondido: posso querer também as coisas impossíveis?
Ele ficaria sem graça, e abaixaria a cabeça, e eu ainda diria: por favor, não me acene com os seus sonhos. Eu posso acreditar.