A amiga psicóloga lê um texto sobre Emma Bovary e se lembra de mim, fã da personagem:
Como exemplo paradigmático dos impasses da mulher burguesa, podemos citar Emma Bovary, de Flaubert, como aquela que sonhava ser uma outra mulher. Para tanto, ela se utilizava de passagens ao ato na tentativa de realizar os seus sonhos, entretanto, permanecia alienada nas malhas de um discurso em que seus anseios latentes não encontravam palavras ou lugar.
(ela só não lembra o nome do autor... Tem uma segunda parte também, mas, além de eu não concordar com a análise, conta várias partes interessantes e o final do livro)
Certo, Emma Bovary sonhava ser outra mulher, mas não era só isso: sonhava com um tipo de homem impossível, que só existia nos livros que ela se acostumou a ler desde a adolescência. Isso até abre precendente pra um texto que eu fiz essa semana e vou publicar aqui.