O amor é lindo
Eu acredito que quem trabalha com o que ama faz bem melhor do que quem tem uma relação mais burocrática. Até falo um pouco sobre isso num texto que estou fazendo pro
Spam Zine e que em breve publico aqui.
O texto abaixo é um trecho do editorial de abril da
Contracampo. Muito bacana.
Como falar de filmes? Pior: como falar de filmes dos quais já se falou tudo? Como falar de filmes que nos tocaram para além de qualquer estudo, que fizeram parte decisiva de nosso percurso pessoal, filmes que não poderiam sem uma certa dose de hipocrisia serem comentados senão na primeira pessoa? Contracampo faz esse mês A Primeira Vez Que Me Apaixonei, uma espécie de estudo regressivo, de cinepsicanálise para tentar dar conta de uma dimensão que a crítica cotidiana de cinema, com pretensões à objetividade, muito comumente esquece: a de simples amante de cinema, de pessoa que se deixa afetar por um universo que se tornará seu pelo resto da vida. Completa a revista a primeira parte da cobertura dedicada ao festival de documentários É Tudo Verdade, com textos sobre Johan van der Keuken e Frederick Wiseman. Em maio tem mais.