Não só não esqueço o sangue de dentro como eu o admiro e o quero, sou demais o sangue para esquecer o sangue, e para mim
a palavra espiritual não tem sentido, e nem a palavra terrena tem sentido.
Clarice Lispector, "Perdoando Deus", in
Felicidade clandestina, ed. Rocco, Rio de Janeiro, 1998.