~ segunda-feira, janeiro 14, 2002
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Carlos Drummond de Andrade (Claro Enigma, 1951)
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