~ sexta-feira, julho 30, 2004
~ quarta-feira, julho 21, 2004
Pois nem sequer uma frase inspirada o infeliz me rendeu.
~ terça-feira, julho 20, 2004
Em homenagem ao Dia do Amigo:
Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com os olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinícius de Moraes
~ sexta-feira, julho 16, 2004
Peguei do blog da Thiely.
...Frustrada? Sim. Por quê? Porque me é impossível ser Deus - ou a mulher-e-homem universal - ou muita coisa. Sou o que sinto e penso e faço. Quero expressar meu ser tão completamente quanto possível, pois de algum canto tirei a idéia de que posso justificar meu estar viva deste modo. Mas, para expressar o que sou preciso ter um padrão de vida, um ponto de partida, uma técnica - para realizar a organização arbitrária e temporária de meu mísero e patético caos pessoal. Mal começo a me dar conta do quanto deve ser falso e provinciano esse padrão ou ponto de partida. E é isso que é tão duro de encarar, para mim.
Os diários de Sylvia Plath (1950-1962)
~ sábado, julho 10, 2004
A Janaína ilustrou fragmentos de O livro do desassossego, de Fernando Pessoa. Aqui, um fragmento e uma ilustração (gostei muito dos dois):
A maior acusação ao romantismo não se fez ainda; é a de que ele representa a verdade interior da natureza humana. Os seus exageros, os seus ridículos, os seus poderes vários de comover e de seduzir, residem em que ele é a figuração exterior do que há de mais dentro na alma, mas concreto, visualizado, até possível, se o ser possível dependesse de outra coisa que não o Destino.
~ sexta-feira, julho 09, 2004
Distância
– E você e ela, como ficaram?
– Ficamos com saudade, só.
~ quinta-feira, julho 08, 2004
Não, este blog não morreu. Enquanto isso, estou aqui.
|